[Do gr. melancholía.]
S. f.
1. Estado mórbido de tristeza e depressão.
2. Estado de languidez e tristeza indefinida: 2 &
3. Desgosto, pesar, tristeza. [Sin., ant. e pop. (nessas acepç.): malencolia, malenconia, malinconia.]
4. Psiq. Distúrbio mental caracterizado por depressão em grau variável, sensação de incapacidade, perda de interesse pela vida, podendo evoluir para ansiedade, insônia, tendência ao suicídio e, eventualmente, delírio de auto-acusação.
Dicionário Aurélio séc.XXI - edição eletrônica
Sunday, October 28, 2007
"Uma casinha pequenininha com um vaso de plantas na porta da frente. "BEM VINDOS".
A porta enfeitada com coisinhas de natal... é dezembro. Uma aconchegante sala de estar, um sofá confortável, daqueles que não se quer mais levantar... uma mesinha de centro, nada em cima.
Ao lado do sofá um porta-revista, sempre revirado. À esquerda outra porta...
Um cheirinho agradável de felicidade exalado no ar.
Um cômodo pequeno, com um banheiro ao fundo. As cortinas agora impedem a luz que vem de fora, mas é como se aquele pequeno mundo tivesse luz própria. Voltando, uma entrada à direita da sala leva ao cômodo mais agradável... quase tudo branco, alguns tons em cinza nas paredes. Um giro em volta e aquilo tudo é tão maior do que parece.
Retratos na geladeira. Tudo tão perfeito... "
Sonho bom... senti como se fosse algum tipo de premonição, sensação boa.
A porta enfeitada com coisinhas de natal... é dezembro. Uma aconchegante sala de estar, um sofá confortável, daqueles que não se quer mais levantar... uma mesinha de centro, nada em cima.
Ao lado do sofá um porta-revista, sempre revirado. À esquerda outra porta...
Um cheirinho agradável de felicidade exalado no ar.
Um cômodo pequeno, com um banheiro ao fundo. As cortinas agora impedem a luz que vem de fora, mas é como se aquele pequeno mundo tivesse luz própria. Voltando, uma entrada à direita da sala leva ao cômodo mais agradável... quase tudo branco, alguns tons em cinza nas paredes. Um giro em volta e aquilo tudo é tão maior do que parece.
Retratos na geladeira. Tudo tão perfeito... "
Sonho bom... senti como se fosse algum tipo de premonição, sensação boa.
Quando eu - Alberto Caeiro
Quando eu não te tinha Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo.
Agora amo a Natureza Como um monge calmo à Virgem Maria,
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima...
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentada a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor —
Tu não me tiraste a Natureza...
Tu mudaste a Natureza...
Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim,
Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma,
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Por tu me escolheres para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as cousas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.
Agora amo a Natureza Como um monge calmo à Virgem Maria,
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima...
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentada a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor —
Tu não me tiraste a Natureza...
Tu mudaste a Natureza...
Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim,
Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma,
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Por tu me escolheres para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as cousas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou.
Friday, October 26, 2007
Passei toda a noite - (Adaptado Alberto Caeiro)
Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dele,
E vendo-o sempre de maneiras diferentes do que o encontro a ele.
Faço pensamentos com a recordação do que ele é quando me fala,
E em cada pensamento ele varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
(...)
Quando desejo encontrá-lo
Quase que prefiro não o encontrar,
Para não ter que o deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só Pensar nele.
Wednesday, October 03, 2007
Friday, August 24, 2007
Silêncio... - Florbela Espanca
Vivo longe de ti, mas que me importa?
Se eu já não vivo em mim! Ando a vaguear
Em roda à tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!
Estou junto de ti, e não me vês...
(...)E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu Amor!... Abre! Sou eu!...
Se eu já não vivo em mim! Ando a vaguear
Em roda à tua casa, a procurar
Beber-te a voz, apaixonada, absorta!
Estou junto de ti, e não me vês...
(...)E na tua casa... Escuta!... Uns leves passos...
Silêncio, meu Amor!... Abre! Sou eu!...
Saturday, June 23, 2007
Thursday, May 10, 2007
O anjo mais velho (O teatro mágico)
"O dia mente a cor da noite
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar
E o diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente"
Enquanto houver você do outro lado
Aqui do outro eu consigo me orientar
A cena repete a cena se inverte
Enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar
Tua palavra, tua história
Tua verdade fazendo escola
E tua ausência fazendo silêncio em todo lugar
Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia, o verbo, a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só
Só enquanto eu respirar
Vou me lembrar de você
Só enquanto eu respirar
Saturday, February 03, 2007
Saturday, January 20, 2007
Nos seus olhos (Nando Reis)
Olhe nos meus olhos
E diga o que você
Vê quando eles vêem
Que você me vê?
Olho nos seus olhos
E o que eu posso ler?
Que eles ficam melhores
Quando eles me leêm
Eu leio as suas cartas
Eu vejo a letra
Meu Deus que homem forte
Que me contempla
Sou sua mas não posso ser
Sou seu mas ninguém pode saber
Amor eu te proíbo
De não me querer
Olho nos seus olhos
E sinto que você
Faz eles brilharem
Como o astro-rei
Olhe nos meus olhos
E o que você vai ver?
Seu rosto iluminado
A Lua de um além
Eu leio as suas asas,Borboletas
Meu Deus que linda imagem
Me atormenta
Sou seu mas eu não posso ser
Sou sua mas ninguém pode saber
Amor eu te proíbo
De não não me querer
De não me querer
não me querer
De não me querer
E diga o que você
Vê quando eles vêem
Que você me vê?
Olho nos seus olhos
E o que eu posso ler?
Que eles ficam melhores
Quando eles me leêm
Eu leio as suas cartas
Eu vejo a letra
Meu Deus que homem forte
Que me contempla
Sou sua mas não posso ser
Sou seu mas ninguém pode saber
Amor eu te proíbo
De não me querer
Olho nos seus olhos
E sinto que você
Faz eles brilharem
Como o astro-rei
Olhe nos meus olhos
E o que você vai ver?
Seu rosto iluminado
A Lua de um além
Eu leio as suas asas,Borboletas
Meu Deus que linda imagem
Me atormenta
Sou seu mas eu não posso ser
Sou sua mas ninguém pode saber
Amor eu te proíbo
De não não me querer
De não me querer
não me querer
De não me querer
Friday, January 05, 2007
Segredos - Frejat
Eu procuro um amor
que ainda não encontrei
diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir
uma razão para viver
e as feridas dessa vida
eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre
numa fila de cinema
numa esquina ou numa mesa de bar
Procuro um amor
que seja bom pra mim
vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
pra que ela não tenha medo
quando começar a conhecer
os meus segredos
Eu procuro um amor
uma razão para viver
e as feridas dessa vida
eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje
sem saber o que falar
mas eu disfarço
e não saio sem ela de lá
Procuro um amor
que seja bom pra mim
vou procurar, eu vou até o fim
que ainda não encontrei
diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir
uma razão para viver
e as feridas dessa vida
eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre
numa fila de cinema
numa esquina ou numa mesa de bar
Procuro um amor
que seja bom pra mim
vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
pra que ela não tenha medo
quando começar a conhecer
os meus segredos
Eu procuro um amor
uma razão para viver
e as feridas dessa vida
eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje
sem saber o que falar
mas eu disfarço
e não saio sem ela de lá
Procuro um amor
que seja bom pra mim
vou procurar, eu vou até o fim
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